Trabalhar muito não é problema, trabalhar demais é. Como tudo na vida. Aliás, o que difere remédio de veneno é só a dose. Devemos trabalhar o suficiente para ter energia para o dia seguinte. E veja bem, eu não estou falando em “economizar”, em se poupar. Não. Ao contrário. Acredito mesmo que devemos nos lançar inteiro no trabalho, sem reservas. Mas também ninguém dá o que não tem. É necessário saber nossos limites.
Trabalhar de verdade não é um fardo. Quem faz o que gosta está sempre divertindo, ganhando enquanto se diverte e nunca vai entediado ou desanimado. Quem não faz o que gosta fica contando as horas para se aposentar e, às vezes, morre de raiva antes disto.
A origem da palavra trabalho não ajuda muito, do latim "TRIPALIU” que era o nome de um instrumento de tortura. Ora, os torturados não escolhiam este destino. Cabe a nós definir o que queremos para o resto de nossas vidas. Prefiro a palavra vocação, que vem de “VOCARE”: Chamado. Ou você é chamado para alguma coisa e atende ou vai ficar se torturando fazendo o que não gosta.
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