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ARTIGOS

segunda-feira, 21 de março de 2011

O delicioso hábito da leitura


     A Leitura é uma viagem por todos os lugares que um autor possa imaginar.

 segunda-feira, 21 de março de 2011

quinta-feira, 17 de março de 2011


Quem dorme com morcego acorda de cabeça pra baixo.



˙ɐɔǝqɐɔ ɐʇuod ǝp ǝssǝʌıʇsǝ opnʇǝs oɯoɔ 'opɐɹɹǝ oƃlɐ ɐıʌɐɥ ǝnb ɐıɔǝɹɐd ˙ɐpıʌ ɐɥuıɯ ɐu ɐpɐɹıʌ ɐɯn ɹɐp ıʌlosǝɹ

segunda-feira, 14 de março de 2011


Internetiquês: Assim se fala na Rede

           

    Tenho blog, Orkut, twitter e Facebook, mas não consigo me acostumar com esta linguagem utilizada na internet. Parece um complô da garotada que conta segredos em outra língua só para dizer a nós, mais velhos, que somos retardados.  

domingo, 13 de março de 2011

sábado, 5 de março de 2011


TIRIRICA NA CULTURA


            Existe uma planta daninha resistente que ataca a cultura agrícola chamada Tiririca. O nome científico é Cyperus Rotundus, e é uma erva que se dissemina muito rapidamente, prejudica a produção na cultura e é muito comum em países de clima tropical como o Brasil.

domingo, 27 de fevereiro de 2011


CUIDADO: ALGUÉM VAI LER!


Todo mundo que é alfabetizado sabe escrever, certo? Errado. Saber escrever é muito mais que juntar letras seguindo regras. Se expressar de forma escrita é uma arte e muitas vezes pode se tornar uma armadilha. Existe a função social da escrita, ou seja, escrevemos por ser necessário, para dar alguma informação, para registrar alguma coisa, enfim, alguém vai ler o que escrevemos. E é aí que entra a responsabilidade de quem escreve. Vou citar apenas um exemplo, pois o espaço que tenho nesta coluna é muito pequeno. As pessoas que escrevem placas, tabuletas, avisos públicos, quem as escolhe? Passam por algum treinamento? Precisam comprovar que sabem se expressar corretamente na linguagem escrita? Não! Qualquer um escreve. E assim acontecem algumas aberrações.
            Dia desses recebi um e-mail chamado “Avisos da Paróquia” que listava vários recados escritos, colados em portas de igrejas. Não estavam bem escritos, davam duplo sentido. Fiquei pensando naquelas beatas ou homens simples, cheios de boa vontade e vazios de bom senso. Tomei a liberdade de copiar apenas alguns para ilustrar:

“Na sexta-feira as sete, os meninos do Oratório farão uma representação da obra Hamlet, de Shakespeare, no salão da igreja. Toda a comunidade está convidada para tomar parte nesta tragédia.”

“Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda para beneficência. É uma boa ocasião para se livrar das coisas inúteis que há na sua casa. Tragam os seus maridos!”

“Assunto da catequese de hoje: Jesus caminha sobre as águas. Assunto da catequese de amanhã: Em busca de Jesus.”
“O coro dos maiores de sessenta anos vai ser suspenso durante o verão, com o agradecimento de toda a paróquia.”

“O mês de novembro finalizará com uma missa cantada por todos os defuntos da paróquia.”
“O preço do curso sobre Oração e Jejum não inclui a comida.”

            Quem escreveu pecou na redação, mas alcançará misericórdia, pois felizmente o Reino de Deus é dos simples e puros de coração!

domingo, 13 de fevereiro de 2011


CONTRAMÃO




Na avenida da vida está difícil trafegar. O que era proibido ficou permitido, onde era stop virou siga, direção defensiva virou ofensiva, quem dava a preferência agora atropela, não dá pra entender. Perdemos o sentido, o rumo, o caminho. Andar direito ficou errado, quem é correto está ficando envergonhado. Dias desses num mercado reclamei do troco, estava errado, estava sobrando – a moça do caixa pegou o dinheiro que devolvi, mas o olho esbugalhado me perguntava de que planeta eu era. Quem estava comigo me repreendeu, me chamou de trouxa, onde se viu isto? Devolver dinheiro? Errou dançou: quem mandou?

Quem foi que trocou as placas? Quando decidiram que desonestidade é normal? Alguns dizem que se trata de uma inversão de valores. Mas parece pior. É uma crise de valores.  Não se sabe mais o que é certo. Nossos modelos são esquisitos, nossos heróis estão morrendo de overdose. No horário nobre os ídolos são pessoas sem escrúpulos que se deixam encarcerar numa casa, num zoológico humano a troco de dinheiro. Sadia convivência, um elimina o outro. Assistimos gostamos acostumamos e imitamos. Nossos representantes também são modelos, se alastram como tiririca no meio da plantação. Crescem fazendo palhaçada e colhem milhares de votos.  Os anti-heróis são os pais, os professores, os colegas caretas, bando de gente chata que só gosta do que é certo, do que faz bem, gentinha sem graça, não dá Ibope. Gente sem rumo, fora de moda, não sabem de nada!

Meio louco transitar neste meio, toda vez que ando no rumo certo me sinto contra a corrente, como se estivesse na contramão. Faz-me lembrar daquela história do louco no carro que ouve no rádio: “cuidado, motoristas, tem um louco dirigindo na contramão”. E o louco assustado olha o trânsito e diz: “um não, tá todo mundo na contramão.” Talvez seja uma atitude meio louca, meio piegas nestas avenidas, mas vou dar minhas trombadas e seguir as placas antigas...

domingo, 6 de fevereiro de 2011


A Presidenta ou a Presidente?


Se perguntar para o Aurélio – o pai dos burros – ele vai dizer que as duas formas são corretas: a Presidente ou a Presidenta. E o Aurélio é o Buarque, não é pai dos burros, é pai do Chico, que se perguntado vai olhar verde pra cima e devolver: “O que será que será?”. Se perguntar para o Google – o pai dos burros virtuais – vai complicar, vai enrolar, vai aparecer de tudo e no meio talvez até a verdade. Na Argentina, perguntaram para Cristina Kirchner, quando candidata ainda e ela berrou: “— Presidenta! Comecem a se acostumar. Presidentaaa... e não presidente!”Normal, uma forma de grifar o feminino no mundo macho do poder.

O Presidente é masculino e singular. Já é plural, pois houve muitos. Singular é mesmo a Dilma – primeira do Brasil. Ela é única e subiu no mais alto degrau do poder. Então tenho que concordar em gênero, número e degrau: pode ser Presidenta. Mas cá entre nós, quem é que diz gerenta? E mesmo no exército, com todo medo e respeito, quem é que chama a  sargenta, a coronela e a generala? Não chama, e se chamar ninguém olha.  Dona Dilma vai presidir e isto ninguém duvida. Do que vai ser chamada não fará muita diferença. Só se presidir mal, aí brasileiro não perdoa, chama de um bocado de coisa.

Ando com medo desse mundo feminista. As moças estão arregaçando as saias e tomando tudo que é espaço. Hoje não precisa ser homem para ter algum poder; daqui a pouco vai ser proibido ser homem para mandar qualquer coisa. Deixo aqui meu desagravo: se um dia eu presidir qualquer coisa (nem que seja associação de bairro), não abro mão, quero ser chamado de Presidentoooooooooo.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011


Ser Educador




Gosto da palavra Mestre e sei de sua importância, afinal até Jesus preferiu ser chamado assim. E nós, educadores, devemos invocar este título pela importância de nossa missão: ajudar nossos discípulos a transformar informações em conhecimento.

Neste mundo de informação nossos jovens nem sempre navegam, às vezes naufragam, sem aproveitar o verdadeiro potencial das novas ferramentas de mídia. Como comandantes de navios à deriva temos como atividade principal dar as coordenadas para os marinheiros de primeira viagem e, com segurança leva-los a um porto seguro.

Com senso de realismo, comprometimento e muito trabalho, podemos afirmar que a Educação é a única forma de transformar a história de muitas pessoas e transformar a realidade que nos rodeia.
Cientes deste desafio, vamos utilizar de todos os canais de Mídia disponíveis para veicular nossas mensagens, dicas e orientações pedagógicas. Eu começo hoje, neste espaço a minha parte. 

Que Deus, o verdadeiro Mestre nos abençoe.


domingo, 30 de janeiro de 2011


Missa é uma coisa chata.

MENTIRA, MENTIRA, MENTIRA e mentira, missa nunca foi uma coisa chata. Chato é quem não sabe usar seus dons para tornar mais agradável o que já é perfeito e Divino.

E neste sábado eu participei de uma missa que se superou. Tomei a liberdade de "roubar" algumas fotos do blog da Tani (http://simplesmenteemobras.blogspot.com), só para mostrar:

Não é palhaçada não!
Estas crianças ajudaram a fazer a missa com sentido para todos nós.

Wesley, eterno CLOWN (no teatro, o "clown" é o palhaço, mas não o de circo, é como se fosse o próprio ator, mas de forma exagerada)eterno artista, eterna criança.

o Gabriel, o anjo menino, pré-adolescente, decente, inteligente,fino.

No centro a Maria Eduarda, a duda, esperta, sapeca, minha afilhada: nem de palhaça fica feia.  
Aqui a "trupe" toda, incluindo o caçula João Paulo, mostrando o grande coração das pessoas que fazem o que fazem por amor.

Fazia tempo que eu não chorava numa missa. Me emocionei desde o louvor no início, depois segui lacrimejando na enquete da entrada, nas músicas, na homilia, na alegria, na verdade, na simplicidade, na capacidade de serem as mãos e o sorriso de Deus pra nós.


Transformar-se no que for necessário para a maior glória de Deus:

 Como a própria Tani disse no seu blog:
"podia estar fazendo qualquer coisa"

Mas naquele sábado não fizeram qualquer coisa e eu e meus filhos nunca mais vamos esquecer aquela missa...

sábado, 22 de janeiro de 2011


Isto é que oração de verdade;

Fazemos tanta cerimônia para pedir o que queremos, escolhemos tanto as palavras que até parece que não somos filhos.
Até que chega uma alma pura e: 


 Depois achamos que entendemos tudo de relacionamentos, de inveja, de soluções simples, de irmãos, de Teologia:
 
Mas somente quem tem o coração puro sabe distinguir vocação de obrigação, amizade de coleguismo, fé de aparência...
,
 E quando estamos cansados, entregando os pontos, achando que o ano tem dias demais e que sempre sobra mês no fim do salário, não sabemos a quem recorrer. As crianças sabem;

Quando Jesus disse:"Deixai vir a mim as criancinhas", Ele sabia o que estava dizendo. Somente o Mestre para entender que a grande sabedoria está na pureza do coração.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011



O delicioso hábito de leitura


Ler não pode ser uma obrigação. Nenhum professor vai criar hábito de leitura em seus alunos fazendo avaliações sobre uma obra literária que não combina com a faixa etária e a preferência de sua classe. Não conheço ninguém que tenha gostado logo “de cara” de Machado de Assis sem antes ter experimentado uma revista em quadrinhos ou um pequeno livro de aventuras.
Ler é um prazer. E se não for, não adianta improvisar. Ninguém pode dizer ao outro: “você precisa gostar de ler”. Ou se gosta ou não se gosta. Mas pode ser cultivado desde a primeira infância. Todo pai que comprou livrinhos plastificados para a criança brincar no banho, que deixou livros e revistas esparramados no quarto dos filhos junto com outros brinquedos ou que leu para os pequeninos dormirem; sabe que plantaram a semente da leitura.
Ler não é apenas decodificar os símbolos de nossa língua. Este tipo de leitura se faz mecanicamente, displicentemente e sem sentir o sabor. Saberes e sabores se encontram quando nos desligamos de tudo e entramos no universo criado pelo escritor.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011


Uma crítica aos ditados populares



Bendito povo e seus ditos populares

Ditados populares não devem ser verdadeiros, afinal, não dá pra ser popular e falar a verdade. Todo mundo conhece algum velho ditado, velho e surrado de tão usado. E todo mundo usa de vez em quando uma expressão destas. São ditos (meu São Benedito) que o povo fala e dizem que é verdade absoluta. “A voz do povo é a voz de Deus” : este é um ditado que define o ditado, ou seja, se o povo fala então é verdade. Mentira! O povo mente tanto! Quem já pesquisou estes ditados? Quem já viu as estatísticas?

Aliás, o vocábulo “ditado” me remete aos antigos ditados da escola, onde a professora ditava palavras e os alunos registravam sem pensar no que escreviam. Com todo respeito à cultura popular, às crendices e sem respeito às cretinices, ouso analisar alguns destes ditados. 

Por exemplo: “O apressado come cru” – errado e fora de moda, só valia na época em que não havia microondas. Outro: “Quem espera sempre alcança” – alcança o que? Correndo já está difícil alcançar qualquer coisa. Pode esperar sentado, quem espera senta e cansa. E aquela tão graciosa que diz que “A esperança é a última que morre”? Acreditar neste ditado é desesperador para quem começa a namorar uma moça e descobre que a mãe dela se chama Esperança – vai ter sogra por um bom tempo. “Quem não tem cão caça com gato”. Quem caça com gato? Ninguém. Este além de bobo é ignorante, quem vive repetindo esta frase, não sabe que na origem a frase era: “Quem não tem cão, caça como gato”- este sim, eu gosto, gato é esperto, se esgueira pelos becos, e dá golpes certeiros. Se eu fosse caçador e não tivesse cachorro, gostaria de caçar como um gato. “Quem não vive para servir, não serve para viver”- meio piegas e serve para os garçons.  Tem um que o povo diz (ah este povo!) que é chinês. Só se for do tempo em que o milenar povo chinês ainda não sabia Matemática: “Se caíres 7 vezes, levante-se 8”. Como assim? Fica com uma “levantada” em haver, esperando cair de novo? Prefiro o que diz aquele velho deitado: “Ai que dor nas costas”.

Eu poderia passar horas criticando estes ditados, mas não tenho tanto espaço assim nesta coluna, assim fica pra outra ocasião. Por enquanto fica o dito por não dito, que ninguém me critique, pois “quem com ferro fere, com o ferro será ferido”. Que não repassem sem os créditos “pois quem conta um conto aumenta um ponto” e não digam que eu deveria escrever melhor sendo um professor, afinal: “casa de ferreiro espeto de pau”.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011


Uma dica para iniciar 2011 como cidadão.


Veja que interessante encontrei na Rede. Um site que diminui muito a burocracia para quem se interessa pelos assuntos importantes do nosso país. Muitas leis nascem do anseio de alguém que cria um projeto.  Podemos participar assinando este projeto.
Neste site você estuda o tema e endossa o que achar realmente importante. 

Gostei e assinei alguns.

Visite.É só clicar no link:

Petição Pública Brasil

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010


A LEITURA E A LEITOA

Descobri uma coisa interessante dia desses. Fiquei sabendo de um açougue em Brasília que empresta livros. É verdade, chama-se “Açougue Cultural T-Bone” é de propriedade do Sr. Luiz Amorim e fica em Brasília. Legal, você quer comprar carne e acaba se envolvendo com literatura.

Mas como tenho uma mente teimosamente fértil, fiquei imaginando algumas situações. Sabe-se que brasileiro adora carne, mas não gosta tanto assim de livros. Na falta de cultura da freguesia e na ânsia cultural do Sô Luiz, vai acabar acontecendo alguns diálogos meio complicados:

Moço, o senhor tem Acém?
-Ah? Cem? Ah, “Cem anos de solidão”. Vai?
- Ta bom, mas corta em bifes...
- Acho que a senhora não entendeu. É melhor escolher outra obra, ou carne.
- Tem carne Seca?
- Tenho “Vidas Secas”
- Vivo eu não gosto, não dá pra matar? Ah, deixa pra lá, tem miúdos?
- Tenho dois filhos. Eles gostam de Monteiro Lobato.
- Nunca comi. Não tem patinho?
- Patinho Feio.
-Quero carne bonita. Outro dia uma amiga comprou aqui uma lingüiça e diz que gostou muito, mas não lembro o nome.
- Lingüiça é lingüiça
- Parece que era Lingüiça de Queiróz...
- Eça, a senhora está querendo dizer Éça.
-Isso, Éça. Linquéça de Queiróz! Me vê um quilo.
-Não vejo, e não vendo.                                 
-Credo, que estresse. Deus me livro!

sábado, 27 de novembro de 2010


VER UM AMIGO SOFRER...



Um grande amigo meu perdeu a mãe ontem. Não tem outra forma de dizer isto e não tem como descrever esta dor. Perdas são perdas, mas a morte é covardia. É uma luta perdida. Uma sensação de incompetência, um vazio, um choro dolorido, doído, doido.

Graças a Deus ele é um bom filho, foi sempre próximo, presente, amoroso, cuidadoso, zeloso, mas nem isto diminui a dor. Pelo menos não aumenta, não dói a consciência, dói só a saudade.

Como conformar com a morte? Que adianta? Cuidar, amar e depois perder? Nenhuma morte é natural; não nascemos para morrer, nascemos para viver. A morte desobedece esta regra e nunca é punida, ela está sempre aí, nunca morre.

Mas para meu amigo ergo uma prece. Tua integridade me faz ter certeza que sua mãe cumpriu bem a missão. Educou e deu amor. Agora ela foi morar com o Amor Maior. Que Deus a acolha e te console.


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