(Dedicado à Selma, para sempre)
Na solidão aprendi que o amor é uma flor delicada que precisa ser cuidada. Na tribulação eu ví que é uma cerâmica rara, valiosa que precisa ser protegida.
Deixei a vida atropelar a poesia,
Fui racional, chato e previsível.
Busquei nas regras a alma vazia,
Fui prático, fui óbvio e possível.
Abandonei minha sensibilidade,
Em nome da rotina e da razão.
Semeei incertezas e maldade,
Deixei a boca calar o coração.
Matei um pouco quem viveu comigo,
Banquei o louco, não fui amigo.
Chorei baixinho e arrependido,
Voltei a amar, achei sentido.
Vou reconquistar
o tempo perdido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Diga abertamente o que você pensa...