Tenho sido procurado por muitos pais preocupados com o que acontece com seus filhos...
Depois da aula Felipe entra em sua casa chorando, reclamando dos colegas da escola. André chega da escola com rosto arranhado e reclama de um colega de classe. Marina anda quieta pelos cantos da casa e diz que não quer mais ir à escola. Sylvia procura os inspetores de pátio da escola e diz que não está aquentando mais e precisa fazer uma reclamação contra três meninas de sua sala.
Casos como estes deixam qualquer adulto responsável de cabelos em pé. Qualquer pai ou mãe se preocupa e alguns até se apavoram diante de uma destas histórias, principalmente quando se trata de seu filho ou sua filha, criados com carinho e confiados a alguma escola.
Casos como estes deixam qualquer adulto responsável de cabelos em pé. Qualquer pai ou mãe se preocupa e alguns até se apavoram diante de uma destas histórias, principalmente quando se trata de seu filho ou sua filha, criados com carinho e confiados a alguma escola.
O pai de Felipe deixa o filho chorar por algum tempo, espera que ele se acalme e depois, sentado ao seu lado ouve a sua história. A mãe de André se irrita com filho antes que ele entre em casa, diz que não aguenta mais esta história dele viver se engalfinhando com os colegas e que não vai mais tolerar suas reclamações – se não sabe se defender que fique em casa. A mãe de Marina vai à escola, escondida da filha, tentar saber o que se passa. A orientadora da escola de Sylvia ouve suas reclamações, agradece a iniciativa da garota diz para ela evitar estas colegas e não se meter em encrencas.
Os nomes foram trocados, por motivos óbvios, mas as histórias são verdadeiras, eu as acompanhei na minha escola. Felipe estava chateado por que alguns colegas haviam tirado notas boas e agora iriam passar alguns dias na escola com atividades mais prazerosas enquanto ele teria que fazer trabalhos de recuperação. Os colegas haviam ironizado sua situação e ele ficara irritado. André tem apenas sete anos e disputara um brinquedo com um coleguinha da mesma idade e os dois saíram levemente arranhados. Marina está no sétimo ano, está paquerando um colega do nono ano, mas ficou muito triste quando descobriu que este colega havia “ficado” com uma amiga sua no final de semana. Sylvia descobriu que três colegas suas haviam enganado as mães, fingindo que entravam na escola e, com blusas de uniforme passearam no centro da cidade e voltaram quase no final da aula para se misturarem aos outros na saída.
Felizmente nenhum destes casos era bullyng. E cada família lidou com isto de alguma forma e na maioria das vezes a escola estava mais informada sobre a vida dos alunos que os próprios pais.
Três conclusões importantes:
11) Não existe outra receita para cuidarmos de nossos filhos a não ser muita atenção, diálogo e proximidade com eles.
22) Casos corriqueiros podem ser resolvidos logo no inicio quando os filhos se sentem seguros para contar tudo em casa.
Bem lembrado, Edinho,pois a s pessoas estão sem saber o que é Bulliyng realmente... É preciso pesquisar, os pais precisam se envolver mais com esses assuntos para não sairem falando que tudo é Bulliyng!
ResponderExcluirIsto mesmo Glênia. Agora se os pais e alunos quiserem saber mais , criamos uma "aba" no blog da escola com artigos sérios sobre o assunto. Vale pra vida e vale para o concurso de redações da EPTV. Um grande abraço.
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