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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Quem matou a Norma?


Leia o texto completo para desvendar este místério tão importante.


          Nestes tempos muitas pessoas têm perguntado sobre este assassinato: o da Norma. Não sei se você pensando na mesma Norma que eu: a Norma Culta da Língua Portuguesa. É verdade, nós assassinamos esta norma de linguagem toda vez que utilizamos uma quando deveríamos utilizar a outra.

          Então, não vamos mais cometer nenhum destes crimes contra a língua pátria. É só entendermos cada uma e aplicar. Veremos:

          Norma culta é quando a elite de uma sociedade escolhe um modelo de comunicação verbal. Ou seja, é língua usada pelas pessoas que estudaram (e aprenderam). Ela pode ser formal ou coloquial.

         Formal: É a linguagem escrita. Quando estou escrevendo este texto tenho mais tempo para elaborar, pensar e caprichar. É uma linguagem que tem muito valor. Você já deve ter ouvido a frase: “vale o que está escrito”.

       Coloquial: É a linguagem falada. É mais livre e espontânea, não está presa às regras gramaticais. As pessoas se comunicam assim com mais facilidade.

       Então cuidado: não é correto escrevermos “bati o pau no gato, mais o gato num morreu” e nem podemos sair por aí cantando “arremessei o projétil no felino, mas o felino não veio a óbito”. 

       Escrever sem respeitar as regras gramaticais ou falar de forma muito formal e empolada faz a comunicação ficar difícil. Nos dois casos assassinamos a norma. A norma culta da Língua Portuguesa.

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